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Médico responsável pela UPA nega omissão de socorro ou negligência no caso Gabriela  

Em entrevista à rádio 104 FM nesta quinta-feira, 9, o médico Márcio Guerreiro, coordenador da UPA de Santa Cruz do Rio Pardo, afirmou que a unidade seguiu todos os protocolos adequados em relação à paciente Gabriela Cristina Ticianelli. O profissional negou que tenha havido negligência ou omissão de socorro no atendimento à jovem que faleceu na madrugada de quarta-feira, 8, na Santa Casa de Misericórdia, após passar por atendimento na UPA e ser encaminhada ao hospital na noite anterior.

Gabriela tinha 21 anos e a causa de sua morte ainda não foi divulgada oficialmente pelas autoridades de Saúde. Porém, as informações iniciais são de que ela teria apresentado um quadro de infecção generalizada em decorrência de um problema dentário. Seu marido, Marfin Cauander de Oliveira, disse que houve falhas e negligência no atendimento a Gabriela.

Nesta quinta-feira, 9, a secretaria de Saúde emitiu uma nota oficial afirmando que instaurou uma sindicância para apurar o caso. Leia a íntegra do documento:

“NOTA DA SECRETARIA DE SAÚDE, em resposta ao óbito da paciente Gabriela:

A Secretaria de Saúde informa que, com a apuração dos fatos ocorridos, enquanto rede básica de saúde, o atendimento à Gabriela foi prestado no dia 7, data em que ela procurou pela unidade após o encaminhamento informado pela UPA, no dia 5.

Dr.Otávio, dentista responsável pelo atendimento na unidade de saúde, ao constatar uma infecção dentária, imediatamente solicitou a internação da paciente para maior respaldo e acompanhamento do seu quadro clínico, encaminhando-a de volta à UPA, conforme fluxo estabelecido pela Santa Casa de Misericórdia.

Ressalta-se que, nos últimos 5 anos a paciente não procurou por nenhum atendimento odontológico na rede municipal de saúde.

A Prefeitura, enquanto interventora financeira, por meio da Secretaria de Saúde, garantirá que tanto a UPA quanto a Santa Casa de Misericórdia prestem os devidos esclarecimentos à família e aos órgãos competentes pelo julgamento das condutas aplicadas por meio de sindicância”.

Ouça abaixo a entrevista com o médico Márcio Guerreiro:

Márcio Guerreiro, médico coordenador da UPA

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