Adolescente mente sobre tentativa de estupro e é responsabilizada por falsa comunicação de crime em Santa Cruz do Rio Pardo

Por volta das 09h30 desta quarta-feira, 19, a Polícia Militar foi acionada sobre um caso de tentativa de estupro em uma residência no Parque São Jorge, em Santa Cruz do Rio Pardo.

De acordo com as primeiras informações, um pai foi alertado por um vizinho de que um homem havia entrado em sua casa assim que ele saiu para trabalhar. Como sua esposa também não estava em casa, o homem, de 49 anos, voltou para verificar o que estava acontecendo, já que sua filha de 15 anos estava sozinha em casa.

Ao entrar na casa, ele flagrou um homem tocando em sua filha, que gritou para o pai que estava sendo atacada pelo homem de 20 anos. O pai tentou defender a filha e o homem fugiu.

A Polícia Militar iniciou uma busca pelo suspeito, utilizando imagens de monitoramento para identificá-lo. A Polícia Civil também começou as investigações, visando caracterizar o estupro.

Por volta das 15:30, a equipe do Sargento Andrade, composta pelo Cabo Venanzoni, localizou o suspeito nas proximidades do Jardim São João. O suspeito confirmou a história, mas afirmou que era namorado da adolescente há sete meses, tendo-a conhecido através do Facebook e frequentado a casa dela uma vez por semana. Ele deixou seu celular na casa dela.

Diante dessa revelação, o homem com ferimentos na cabeça passou por um exame de corpo de delito na Upa. Os policiais militares se dirigiram à residência da adolescente, onde a história foi confirmada por ela. O celular foi devolvido ao rapaz, e a adolescente vai responder por falsa comunicação de crime.

Infelizmente, essa ocorrência foi uma mentira, o que levou as polícias Militar e Civil a concentrarem seus serviços durante todo o dia em um caso falso. Até a perícia foi acionada, tendo que se deslocar de Ourinhos para Santa Cruz para encerrar a falsa comunicação de crime.

É importante que as pessoas sejam honestas e não relatem falsos crimes, pois isso consome recursos importantes das forças policiais e pode impedir a atuação em casos verdadeiros e urgentes.