Como ocorre todos os anos no mês de setembro, as distribuidoras de gás de cozinha de Santa Cruz do Rio Pardo e do resto do país realizam a revisão anual dos preços. A previsão do momento é de um aumento de cinco reais, segundo informações do Jornal da Band.
De acordo com Vanessa, uma das responsáveis pela rede Macedo’s Gás e Água, de Santa Cruz, o acréscimo no preço do botijão é tradicionalmente baixo. “Geralmente sobe entre um ou dois reais, mas, neste ano, fomos informados pela Companhia que aumentará aproximadamente em quatro reais e cinquenta centavos”, conta.
Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Classe das Revendas de Gás LP (Abragás), o motivo da mudança se dá em razão do reajuste salarial dos funcionários das distribuidoras e revendas. Em alguns estados, como no Piauí, o valor subiu em dez reais.
Cerca de 95% da população brasileira faz uso do gás de cozinha de botijão, que custa em média 102 reais a cada 13 quilos, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo.
A Petrobrás vende a matéria-prima por 34 reais, como revela a Abragás. A cobrança é o triplo para o consumidor final por considerar o ICMS e os custos operacionais da distribuição.
Na última sexta-feira, 30, em entrevista à rádio MaisPB, da Paraíba, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu que até 2026, último ano de seu mandato, o gás de cozinha será gratuito e incluído na cesta básica.
O objetivo seria ampliar o Auxílio Gás, que beneficiaria 20,8 milhões de famílias. O projeto de lei, porém, ainda aguarda análise no Congresso e foi recebido com preocupação por especialistas em contas públicas por praticamente querer quadruplicar o orçamento do programa.
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