Na última terça-feira, 03, Bauru (97 quilômetros de Santa Cruz do Rio Pardo) confirmou a primeira suspeita da doença mpox, ou “varíola dos macacos”, como é conhecida, segundo informações do Jornal da Cidade (JC). O município vizinho também tem mais uma suspeita.
O caso confirmado é importado e foi registrado no dia 13 de maio em São Paulo. Trata-se de um paciente do sexo masculino, de 32 anos, que apresentou os sintomas em 25 de abril com histórico de viagem ao exterior.
Quanto ao caso em investigação, o texto do JC revela ter sido notificado por uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Sem histórico de viagem, a paciente é do sexo feminino, tem 66 anos de idade e está em isolamento domiciliar até a resolução completa das lesões da pele ou liberação de resultado negativo para a doença.
De acordo com o Ministério de Saúde, a transmissão do vírus mpox ocorre por contato físico, como abraços, beijos e relação sexual, além do compartilhamento de objetos contaminados com fluidos do paciente, por exemplo, as toalhas de banho.
O órgão alerta que, apesar da preocupação do cenário regional com o surgimento de novos casos, o panorama atual não caracteriza surto. “O objetivo é interromper a transmissão da doença entre as pessoas, com foco prioritário em grupos de alto risco de exposição ao vírus, com medidas efetivas de saúde pública”, destaca em publicação oficial.
Segundo a Sociedade Brasileira de Primatologia (SBPr), embora o vírus receba a nomenclatura de “varíola dos macacos”, a doença não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. Todas as transmissões identificadas pelas agências de saúde no mundo foram atribuídas à contaminação por transmissão entre pessoas.
Os principais sinais da doença são: cansaço, febre, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, ínguas, bolhas ou feridas na pele. Não há tratamentos específicos para a infecção do vírus mpox.
Em caso de suspeitas, o Ministério da Saúde orienta evitar o contato próximo de outras pessoas até o desaparecimento dos sintomas em isolamento imediato. Inclusive, a recomendação é não compartilhar objetos de uso pessoal.
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