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Quase dois anos após decretar falência, Rosalito é leiloada por R$ 35 milhões

A Cerealista Rosalito, que decretou falência em 13 de abril de 2023, foi arrematada por R$ 35 milhões em leilão virtual realizado dia 27 de março. O montante corresponde ao lance mínimo de 75% do valor das plantas industriais e bens móveis avaliados em R$ 47 milhões. A empresa teria sido adquirida por um banqueiro. A cerealista Rosalito chegou a faturar R$ 300 milhões, sendo considerada a quinta maior beneficiadora de arroz do Estado de São Paulo no ano de 2019. Entre os ativos leiloados estão duas plantas industriais e bens móveis. A primeira planta, localizada em Santa Cruz, ocupa uma área de 3 hectares e, em junho de 2023, foi avaliada em R$ 24,8 milhões, com bens móveis no valor de R$ 11,5 milhões. A segunda planta, também com 3 hectares, está situada em Uruguaiana (RS), com valor de venda estimado em R$ 4,3 milhões e bens móveis avaliados em R$ 6,3 milhões. Além disso, foram leiloados equipamentos de informática cotados em R$ 3,2 mil. O valor total dos itens em leilão era de R$ 47.014.877,00.

O leilão estava programado para ocorrer em três datas. A primeira, que teve início dia 7 de março se encerrou dia 17 de março, após ninguém oferecer lances iguais ou superiores ao valor da avaliação. O segundo leilão teve início dia 17 de março e terminou dia 27 quando foi ofertado lance mínimo de 75% do valor da avaliação. Caso ninguém se interessasse novo leilão ocorreria entre os dias 27 de março e 07 de abril quando seriam aceitos lances de no mínimo 60% do valor da avaliação.

Fundada em 1984 pela família Pegorer, a Rosalito se consolidou ao longo dos anos como uma das maiores indústrias de arroz de Santa Cruz e do Estado de São PAulo. Na década de 1990, ampliou o parque industrial com maquinários de última geração. Chegou a manter 35 frotas de caminhão e produzir 123 mil toneladas de grãos. Dois anos depois, em 2019, obteve R$ 300 milhões em faturamento bruto. Contudo, devido a reestruturações societárias e à crise decorrente da pandemia, a companhia registrou uma brusca queda de receita, sendo obrigada a recorrer a empréstimos em instituições financeiras, que levaram ao comprometimento do caixa. A situação se agravou, sendo necessário, inclusive, suspender as atividades antes do pedido de recuperação judicial, quando a dívida da empresa foi estimada em R$ 70 milhões.

 

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