A CPI do Pro-Bem vai ouvir mais sete pessoas nesta quinta-feira (21). Entre eles estão profissionais da Secretaria da Saúde responsáveis por analisar as fichas de procedimentos veterinários e autorizar pagamentos, além dos responsáveis pela elaboração do edital do Pro-Bem e até o dono de um cachorro que morreu em uma clínica veterinária conveniada. As oitivas começam às 9h30, na Câmara e podem ser acompanhadas pelo Facebook. A CPI do Pro-Bem já ouviu 13 veterinários, funcionários da direção do Pro-Bem e os proponentes da CPI. Segundo o relator da comissão, o vereador Fernando Bitencourt, também estão previstos depoimentos do prefeito Diego Singolani, do atual secretário do meio ambiente Renato Rosa, do ex-secretário do meio ambiente e vereador Cristiano Miranda, e Luciano Masssoka, diretor técnico de agricultura e futuro secretário do meio ambiente na gestão do prefeito eleito Otacílio Assis. Segundo a comissão, Luciano também teve participação na elaboração do projeto e pode ser útil nas investigações.
Quem será ouvido quinta-feira (21):
1 – Reginaldo Donizetti Batista
2 – Rosângela Aparecida Pereira
3 – Elizete Tavares Rocha
4 – Elisandra Cristina Zilotti
5 – Eliana Maria Scarpin
6 – Deyse Martins Amorim
7 – Thaisa Mayara Salandin
A CPI do Pro-Bem investiga gastos milionários do programa, que autoriza o município a contratar clínicas e veterinários para executar diversos procedimentos em animais sob tutela de pessoas de baixa renda. Os primeiros depoimentos da CPI do Pro-Bem terminam quarta-feira (13) com seis veterinários ouvidos, além de Luciana Araújo, coordenadora financeira do Pro-Bem. Os veterinários sabatinados foram: Diego Henrique de Marqui Oliveira, Kaio Sérgio da Venda, Milene Antonelli Chagas Souza, Marcelo Nisigushi, Franciele Cristina da Silva e Guilherme Manso Zaia.
Na manhã de terça-feira (12), outros sete veterinários foram sabatinados pela comissão: Lucimara de Fatima Rogrigues, Marcelo Leirião Consalter, Paula Renata Fagundes Yoneda, Luciana Bianchi Serra, Giovanna de Assis Castro e Leite, Rafaela Xavier de Melo Zilio, e Daniel Pinheiro Scantanburlo.
Os trabalhos da CPI começaram na manhã de quarta-feira (06), com os primeiros depoimentos. O vereador Paulo Pinhata (AGIR) e o ex-vereador Luiz Novaes, o Psiu, foram ouvidos pela comissão formada pelos vereadores do União Brasil Juninho Souza (presidente), Fernando Bitencourt (relator) e Cristiano Tavares (membro).
A diretora do Pro-Bem, Márcia Gaspar da Silva Luiz foi ouvida quinta-feira (07) e revelou estar sofrendo perseguição política. Ela entregou à CPI vídeo em que, segundo ela, um veterinário e um secretário discutem uma forma de formalizar uma queixa para tirá-la do programa.
ENTENDA
Quantidade de animais atendidos e a especificação dos procedimentos realizados. São duas questões sem respostas que levaram ao requerimento para abertura de CPI que apure como a Prefeitura gastou cerca de R$ 1 milhão do Programa de bem Estar Animal “Pro-Bem”.
Além da quantidade de animais e valores empregados em procedimentos veterinários, a CPI quer saber da Prefeitura, entre outras questões, quais funcionários já foram responsáveis pelo Pro-Bem ao longo de sua existência, o nome das clínicas veterinárias que atuam no programa, seus respectivos veterinários com cópias de seus contratos; a lista das clínicas com pagamentos em atraso; e a lista de espera por procedimentos.
Dados do Portal da Transparência da Prefeitura, mostram que entre janeiro e junho deste ano, quatro clínicas veterinárias de Santa Cruz já receberam R$ 302 mil. Outros R$ 604,7 mil estão em vias de serem liquidados para as quatro clínicas contratadas, sendo que uma delas tem R$ 121 mil para receber.
No dia 14 de outubro, a Prefeitura de Santa Cruz do Rio Pardo emitiu uma nota informando a suspensão dos atendimentos do Pró-Bem par apuração de irregularidades.
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