No dia 13 de dezembro, o ex-vereador Luiz Carlos Novaes, ‘Psiu’, fez uma denúncia, considerada infundada, de que a Codesan estaria fazendo a extração de pedras próximas a uma nascente de água, em uma área de preservação ambiental. A denúncia levou a Polícia Militar até a zona rural do município para averiguar os fatos, e a paralisação temporária de manutenção em estradas rurais.
Segundo o termo de Vistoria Ambiental emitido pela Polícia Militar no dia 19, não há a existência de nascente no local, “verificamos junto a Carta Topográfica do IBGE, no Sistema Ambiental Paulista
DataGEO a inexistência de qualquer nascente, tendo como recurso hídrico mais próximo, o córrego da Cabiúna, a aproximadamente 100 (cem) metros da referida área”, esclarece o laudo.
O secretário de agricultura, Mário Célio Pelogia, ‘Peloi’, falou em entrevista na sexta-feira, 22, que não houve crime ambiental, “não cometemos crime ambiental nenhum, trabalhamos baseado em uma lei federal de 1967, que permite o município retirar essas piçarras e colocar no próprio município”, o secretário completou dizendo, “eu tinha toda a certeza que a gente não estava errado neste processo, mas Deus é maior e o bem venceu o mal”, disse Peloi sobre a definição.
O prefeito Diego Singolani também comentou sobre o caso, “fizeram isso porque não queriam estrada rural boa, para o pessoal começar a metralhar que não tem estrada rural boa, sendo que é sabido os ordenadores desta denúncia”, o prefeito disse ainda que a extração de piçarras para a manutenção de estradas rurais é feita há mais de dez anos.
Ainda segundo o laudo da PM, a água que emergia no local não se trata de uma nascente natural de água, mas sim fruto da caixa de contenção que há no local, não atingindo a área de preservação permanente. O caso foi arquivado pela PM, segundo Peloi,com a decisão a manutenção das estradas deve retornar dia 3 de janeiro.
Veja a entrevista com o secretário:
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