Na última quarta-feira, 19, o cantor que fazia dupla sertaneja com o irmão Ralph morreu aos 67 anos no Hospital Samaritano, em São Paulo, onde estava internado.
O cantor, que lançou 20 álbuns e alcançou a marca dos 15 milhões de cópias comercializadas ao longo da carreira, já havia sido internado no Hospital do Rim em fevereiro deste ano após ser diagnosticado com rim policístico.
A síndrome renal policística atinge uma a cada mil pessoas, de acordo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Ainda, a enfermidade pode ocorrer em ambos os sexos.
De acordo com o urologista Clélio Zanoni Filho, a condição é genética e surge devido a formação de cistos com líquidos dentro dos rins. “Normalmente é uma doença benigna, mas pode atrapalhar as funções dos rins de filtrar o sangue e produzir urina”, destaca.
Além disso, o profissional complementa que os sintomas só aparecem no estágio avançado da patologia, que é quando ocorre a insuficiência renal. “Principalmente pessoas que têm casos de doenças policísticas na família devem fazer um diagnóstico”, enfatiza.
A doença é identificada por exame de imagem ultrassom, tomografia, ressonância e avaliação da função renal, segundo o especialista entrevistado.
Já o tratamento é o acompanhamento médico, o procedimento de diálise e, se necessário, cirurgia. Clélio ainda reforça que a população, de modo geral, deve buscar se manter em dia com as avaliações médicas.
De acordo com o G1, o cantor chegou a se preparar para um transplante de rim antes da morte, com doação que seria feita pela esposa, Key Vieira.
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