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Coluna da Gi: Estamos diante de um novo perfil dos trabalhadores

Muitos empresários têm reclamado da dificuldade de conseguir bons colaboradores. Muitos ingressam na empresa e mal completam um ano, as vezes nem isso, já se desligam.

Sabemos que para as organizações isso é um grande problema, pois é necessário investimento para contratação, tempo para o desenvolvimento do colaborador e quando parece que o mesmo está inteirado do dia a dia da empresa, ele sai.

O que está acontecendo que “ninguém mais para em emprego algum”?

As novas gerações têm trazido um perfil muito diferente de seus descendentes. Se antes o interesse era um trabalho com carteira assinada e com oportunidade de fazer carreira, crescer e permanecer na empresa até se aposentar, priorizando o trabalho acima de tudo, hoje as novas gerações buscam acima de tudo flexibilidade para manter a qualidade de vida, buscam um trabalho que “possam viver” além de apenas a dedicação restrita a uma atividade que lhe sustente.

A mídia atual vem mostrando o grande número de demissões de colaboradores que não aceitaram voltar ao trabalho presencial, após a oportunidade do home office ocorrido por conta da pandemia. Não precisar se deslocar, ter o conforto e sossego do lar para se alimentar, poder organizar e aproveitar melhor os horários, estar mais tempo com a família, parece ter despertado o entendimento e a conscientização do conceito que já vinha se disseminando, de  “trabalhar para viver” e não como o antigo costume de viver para trabalhar.

Pesquisas mostram que muitos jovens não almejam e tem até se recusado a assumir cargos de liderança, pois sabem que com isso terão maiores responsabilidades, e preferem ter uma vida mais tranquila do que estresses que vem com essas promoções.

Não há mais como fugir, o conceito da revolução industrial de produtividade acima de tudo, cobranças de metas e regras rígidas está com os dias contados para as empresas que querem bons profissionais.

Aqueles que podem ter outras opções não se prenderão apenas por salário ou benefícios, será necessário avaliar suas motivações, o que querem e alinhar com seu dia a dia profissional adaptando a rotina de uma equipe para que possa satisfazer todas as partes (colaborador, empresa e cliente, pois colaborador feliz = cliente feliz).

Assim, o que tem valido em meio aos novos jovens ingressantes no mercado de trabalho é a satisfação na vida pessoal e as empresas terão que se adaptar.

O que fazer na minha empresa então com tudo isso?

A redução da jornada já vem sendo empregada em muitas empresas e até estudada e inserida em alguns países. E já foi comprovado que a mesma não diminui produtividade ou prejudica a empresa, pelo contrário, o tempo maior em casa, com a família, para o lazer, para descanso, tem feito aumentar a produtividade nesses locais.

Dessa forma, se você quer bons funcionários que permaneçam, estude a possibilidade de alinhar bons salários, benefícios e divisão dos lucros junto a sua equipe e mais que isso, ofertar a flexibilidade de poderem levar em paralelo as atividades diárias de suas vidas pessoais COM QUALIDADE.

Como? Duas equipes que se revezem no horário, jornada de 6 horas com equipe de colaboradores da manhã e outra da tarde, jornada de meio período para cada grupo – um manhã e outro a tarde, etc.

Possibilidades existem, agora basta saber, você está disposto a abrir mão do velho formato de exigir que todos vivam para trabalhar, para manter sua empresa com os melhores e assim certamente competitiva?

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