Ela faz quimio. Você aprende.
Ela faz rádio. Você aprende.
Ela perde o cabelo. Você aprende.
Ela sorri. Você aprende.
Ela ri de si mesma. Você aprende.
Ela te consola. Você aprende.
Ela fala. Você aprende.
Ela é a minha Comadre e eu aprendo tudo com ela. Quero dizer, tento aprender porque diante dessa força, dessa fé que é essa mulher, eu só posso ter uma certeza. Aliás, três.
Sei muito pouco. Vou precisar de você, Ana, pelos próximos 44 anos.
Teremos cabelos longos de novo, loiras como nascemos.
Seremos avós caquéticas, amorosas e divertidas e criaremos os nossos netos juntos, como cresceram os nossos filhos.
Te amo infinitamente.
Eu disse três certezas?
De que servem as certezas se a vida pode nos presentear com milagres?
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