“Acredito que fiz besteira”. A frase é de Wellington Paulo Oliveira, 31, e foi dita no momento de sua prisão na última quinta-feira, 14, em Ipaussu. De acordo com o boletim de ocorrência, ele ainda afirmou aos policiais militares que não se lembrava direito do que havia ocorrido horas antes.
Wellington é acusado de matar a facadas o taxista Orlando Rocha, 79, na quarta-feira, 13, durante um roubo. O crime, que chocou Ipaussu e toda a região, foi registrado como latrocínio. O autor está preso preventivamente.
Na noite de quarta-feira, 13, o taxista Orlando Rocha recebeu uma solicitação de corrida por telefone. A ligação foi efetuada do aparelho celular da mãe do assassino, enquanto ela dormia, de acordo com o depoimento da própria mulher.
Ainda não há detalhes divulgados sobre como se deu a execução do crime. O que se sabe é que o motorista, mesmo ferido com três perfurações de faca (boca, tórax e pescoço), conseguiu dirigir até a Santa Casa de Misericórdia de Ipaussu. Ele desceu do veículo, de maneira cambaleante, e caiu logo em seguida. Toda a cena foi observada por uma médica plantonista através do sistema de monitoramento do hospital. Ela saiu para tentar socorrer a vítima, mas Orlando havia perdido muito sangue e não resistiu.
O celular do taxista foi encontrado no carro e foi fundamental para a localização da residência do suspeito, que, 15 horas depois, acabou preso pelos policiais militares Sargento Romão, Cabo Sabino e Cabo Graciano.
O autor do crime já era conhecido nos meios policiais, devido a roubos cometidos na cidade.
O taxista morto era figura muito querida pela comunidade e, recentemente, havia vencido a Covid-19.
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