No início do último final de semana, o juíz da vara criminal da comarca de Santa Cruz do Rio Pardo recebeu a denúncia oferecida pelo ministério público dando andamento ao caso Mimi.
O empresário Alessandro Zaia foi denunciado por homicídio simples, e os dois outros acusados, Willian César e Rafael da Silva, foram denunciados por homicídio qualificado.
Agora o processo que está em segredo de justiça segue para as próximas fases. Inicialmente, os denunciados serão citados para responderem a acusação por escrito e apresentarem eventuais testemunhas. Em seguida, acontecerá uma audiência de instrução, quando o caso poderá ou não ir a júri popular.
O código penal brasileiro prevê de 12 a 30 anos de reclusão em caso de homicídio qualificado e 6 a 20 anos no caso de homicídio simples.
A pedido do delegado Dr. Valdir Alves de Oliveira, a prisão de Wilian e Rafael, foi convertida de temporária para preventiva. Porém a prisão do empresário, foi negada.
Um grupo do movimento LGBT+ oficializou um pedido de esclarecimento do caso junto a Polícia Civil.
José Antonio Pereira da Silva Filho, a travesti Mimi, foi assassinada no dia 18 de abril em Santa Cruz do Rio Pardo.
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