A CPI do Pro-Bem começou a ouvir veterinários ligados ao programa de atenção animal na manhã desta terça-feira (12). Sete profissionais serão sabatinados pela comissão, que investiga gastos de R$ 1 milhão da Prefeitura no programa, que autoriza o município a contratar clínicas e veterinários para executar diversos procedimentos. Quantidade de animais atendidos e a especificação das ações realizados são as duas principais questões levantadas pela comissão.
Na manhã de quarta-feira (06), a CPI do Pro-Bem colheu os primeiros depoimentos. O vereador Paulo Pinhata (AGIR) e o ex-vereador Luiz Novaes, o Psiu, foram ouvidos pela comissão formada pelos vereadores do União Brasil Juninho Souza (presidente), Fernando Bitencourt (relator) e Cristiano Tavares (membro).
A diretora do Pro-Bem, Márcia Gaspar da Silva Luiz também foi ouvida quinta-feira (07) e revelou estar sofrendo perseguição política. Ela entregou à CPI vídeo em que, segundo ela, um veterinário e um secretário discutem uma forma de formalizar uma queixa para tirá-la do programa.
Nesta terça (12) serão ouvidos a partir das 9h30: Lucimara de Fatima Rogrigues, Marcelo Leirião Consalter, Paula Renata Fagundes Yoneda, Luciana Bianchi Serra, Giovanna de Assis Castro e Leite, Rafaela Xavier de Melo Zilio, e Daniel Pinheiro Scantanburlo.
Na quarta (13) serão ouvidos: Kaio Sérgio da Venda, Mileni Antonelli Chagas Souza, Marcelo Nisigushi, Franciele Cristina da Silva e Guilherme Manso Zaia.
ENTENDA
Quantidade de animais atendidos e a especificação dos procedimentos realizados. São duas questões sem respostas que levaram ao requerimento para abertura de CPI que apure como a Prefeitura gastou cerca de R$ 1 milhão do Programa de bem Estar Animal “Pro-Bem”.
Além da quantidade de animais e valores empregados em procedimentos veterinários, a CPI quer saber da Prefeitura, entre outras questões, quais funcionários já foram responsáveis pelo Pro-Bem ao longo de sua existência, o nome das clínicas veterinárias que atuam no programa, seus respectivos veterinários com cópias de seus contratos; a lista das clínicas com pagamentos em atraso; e a lista de espera por procedimentos.
Dados do Portal da Transparência da Prefeitura, mostram que entre janeiro e junho deste ano, quatro clínicas veterinárias de Santa Cruz já receberam R$ 302 mil. Outros R$ 604,7 mil estão em vias de serem liquidados para as quatro clínicas contratadas, sendo que uma delas tem R$ 121 mil para receber.
No dia 14 de outubro, a Prefeitura de Santa Cruz do Rio Pardo emitiu uma nota informando a suspensão dos atendimentos do Pró-Bem par apuração de irregularidades.
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