Um homem de nacionalidade haitiana foi preso na noite de quarta-feira (12), em Avaré após sequestrar um menino de oito anos. Segundo a polícia, o suspeito utilizou doces e brinquedos para atrair a criança para dentro do carro, que também continha diversos itens chamativos, como adesivos, brinquedos fixados no painel, refrigerantes e guloseimas. A mãe da vítima relatou à TV TEM que havia deixado o filho brincando com amigos quando foi alertada sobre o sequestro. “O amiguinho falou que um carro cinza tinha parado e pegado ele. Achei que era mentira, sai procurar meu filho e não achei. Avisei meu esposo e a gente chamou a polícia”, contou.
A partir das imagens de câmeras de segurança, os policiais conseguiram rastrear o veículo do suspeito e interceptá-lo em uma estrada de terra. “Os policiais foram pela estrada de terra e viram o carro e conseguiram fazer a abordagem. Tiraram o meu filho, que estava muito assustado”, relembrou a mãe.
O tenente Robson Oliveira, que participou da ocorrência, descreveu o estado emocional da criança no momento do resgate. “Uma criança de oito anos, em uma situação dessa, não tem muita noção do que está acontecendo. A percepção que tive era que ela estava um pouco em choque, não sabia responder ou falar com clareza a respeito do que tinha acontecido”, afirmou o militar.
O suspeito, que reside na região desde 2015 e possui endereço fixo, negou qualquer intenção criminosa. No entanto, as autoridades abriram um inquérito para apurar os motivos do sequestro. “O porquê deste sequestro é algo que vai ser investigado, mas, no momento, ele negou”, informou a polícia.
A criança foi encaminhada ao hospital, passou por exames e já está sob os cuidados dos pais. A Prefeitura de Avaré afirmou que prestará assistência à família por meio de uma equipe multidisciplinar.
Na tarde desta quinta-feira (13), a Justiça manteve a prisão do suspeito, convertendo o flagrante em prisão preventiva. O caso segue sob investigação para esclarecer a intenção do sequestrador e garantir a segurança da comunidade local.
Com informações do Passando a Régua
Deixe um comentário