A advogada Melina Scucuglia de Almeida, representante de Angelo Marcos dos Santos Nogueira, conhecido como “Anjinho”, falou em entrevista à rádio 104 FM nesta quarta-feira, 27, sobre os desdobramentos da morte de seu cliente no processo movido contra o frei Gustavo Trindade, acusado, até então, de tentativa de homicídio qualificado. De acordo com a advogada, em relação ao rito do processo, praticamente nada muda, já que o religioso deve ir a júri popular de qualquer maneira. A alteração é que frei Gustavo deve responder, a partir de agora, por homicídio consumado.
Anjinho faleceu na manhã da última quarta-feira, aos 40 anos de idade, na Santa Casa de Misericórdia de Santa Cruz do Rio Pardo-SP. Há cerca de dois meses, no dia 7 de maio, ele foi atropelado pelo frei Gustavo Trindade, logo após furtar três moletons e uma camiseta da Casa Paroquial da Igreja Matriz de São Sebastião. Anjinho passou por perídodos de internação na UTI em Santa Cruz do Rio Pardo e também em Ourinhos, chegou a ter alta médica para ser cuidado na casa da família, em estado praticamente vegetativo, porém recentemente apresentou piora e voltou ao hospital, onde morreu. Frei Gustavo, que se evadiu do local do atropelamento sem prestar socorro, inicialmente responde a um processo por tentativa de homicídio qualificado.
Ouça abaixo a entrevista com a advogada Melina Scucuglia de Almeida:
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