Após um dia de julgamento intenso, o Frei Gustavo Trindade foi absolvido da acusação de homicídio qualificado, pelo atropelamento fatal que vitimou Ângelo Marcos dos Santos Nogueira, conhecido como “Anjinho”, em maio de 2022. O júri popular, composto por sete membros, votou unânimemente pela absolvição do religioso.
O julgamento teve início na manhã desta sexta-feira, 12, no Fórum de Santa Cruz do Rio Pardo e se estendeu até o período noturno. O réu chegou ao local de batina e recebeu o apoio de populares.
Durante o julgamento, foram ouvidas testemunhas de acusação e defesa, incluindo policiais militares que atenderam a ocorrência, um aluno da Ordem dos Dominicanos que acompanhava o réu no momento do atropelamento e o próprio Frei.
Em seu depoimento no julgamento, o Frei Gustavo disse que suas intenções ao perseguir “Anjinho” eram de “parar ele”, disse o Frei. Ao ser questionado sobre seu arrependimento, o Frei se mostrou emocionado e disse que não teve a intenção de tirar a vida de “Anjinho”.
Em entrevista à Tv Tem, o advogado de defesa Roberto Ribeiro de Almeida, disse que “além de não haver a intenção de atropelar, em momento algum passou pela cabeça do Frei Gustavo, que a aquela guinada de veículo iria em momento qualquer gerar, se quer, um dano físico, muito menos a morte a vítima”, conta o advogado.
Após em torno de 7 horas de julgamento, ao final, o Frei foi absolvido da acusação, por unanimidade do júri composto por três homens e quatro mulheres.
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