“Não esperava”, revela líder do PSOL municipal sobre proibição estadual de coligação com Diego

Foto: Cássia Peres

Foi, mas não é mais. A coligação entre o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) foi rompida com o “Pra Frente Santa Cruz”, chapa de Diego Singolani e Cristiano de Miranda. A informação divulgada na tarde desta terça-feira, 30, foi confirmada pelo jornal Página D.

De acordo com a notícia, a coligação teria sido rejeitada pela executiva estadual do PSOL, em São Paulo, pois o Republicanos, partido do Governador Tarcísio de Freitas (ex-ministro do governo Jair Bolsonaro), também está presente no grupo de Diego. 

Em entrevista para a reportagem do Diário Cidadão, o vereador Professor Duzão e também presidente do PSOL de Santa Cruz do Rio Pardo contou que não esperava que isso fosse acontecer. 

“Nós já tínhamos alertado a direção do estado sobre a coligação. Não imaginava que fosse ser recusado depois da convenção”, destaca. O líder ainda pontua que o apoio do PSOL à reeleição do prefeito prevalecerá mesmo sem a coligação. 

Em entrevista recente à 104 FM, Diego Singolani enfatiza que o motivo pelo qual arriscou o apoio ao PSOL sabendo da preferência conservadora de grande parte dos munícipes foi pelas pessoas e não pelo partido. 

“A esquerda à nível nacional nunca esteve comigo. Sou político de direita. Antiella, Duzão, Adriano, entre outros, todos os nove pré-candidatos têm o meu apoio. O PSOL, não”, complementa.