A paralisia infantil pode fazer uma criança ter que se adaptar a uma nova realidade e interromper tarefas, como uma corrida e outras brincadeiras da infância. Por isso, a vacina de poliomielite ocupa um papel fundamental na saúde dos pequenos principalmente nos primeiros anos de vida.
Nesta terça-feira, 24, o membro do Rotary Club de Santa Cruz do Rio Pardo, Haroldo de Andrade, participou do Giro de Notícias na rádio 104 FM para falar sobre o assunto, já que este dia é reservado ao Dia Mundial de Combate à Poliomielite. O Rotary realiza um importante papel no combate à pólio no mundo, com programas e financiamento de vacinas para a erradicação da doença.
A contaminação da poliomielite ocorre no contato direto com outra pessoa, por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou ainda por meio de gotículas ao falar, tossir ou espirrar. Assim, a falta de saneamento básico e a vulnerabilidade nas condições de higiene pessoal são facilitadores da doença. O Brasil não registra casos de poliomielite desde 1989.
O santa-cruzense Raul Sampaio, 68, teve poliomielite aos dois anos de idade, quando morava na zona rural do município, a doença causou perda de movimento da perna direita. Raul conta que ficou cerca de 14 anos morando na capital paulista para realizar o tratamento, em uma época que a vacina ainda não estava disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
Até o dia 31 de outubro está acontecendo em todas as unidades de saúde de Santa Cruz do Rio Pardo, das 8h às 15h, a campanha de multivacinação que inclui a vacina da poliomielite.
Assista a entrevista completa de Haroldo de Andrade:
Assista o depoimento de Raul Sampaio:
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