A PRAÇA
Na minha cidade tem uma praça
Que carinhosamente é conhecida como praça do jardim
Cheio de flores, árvores, bancos e canteiros
Local escolhidos por muitos enamorados para juras sem fim
Se os bancos e as velhas árvores pudessem nos contar
Tudo que nesses anos puderam presenciar
De certo, teriam muito a nos revelar
E até nos chocar!
Amores, desamores, traições, juras, arrependimentos,
Acertos e desacertos…
E as calçadas que sempre foram lindas e charmosas
Serviram de cenários de lindos encontros ou de tristes despedidas
De reconciliações e de separações…
São guardiães de mil segredos
Porém, silenciosas continuam a perscrutar
Segredos e sonhos de infinitas gerações
E somente poderão ser vislumbradas por aqueles
Que decifrarão os enigmas caprichosamente guardadas
No cerne das personagens inanimadas
Energia fluída talvez capturadas
Pela intuição e imaginação extremamente aguçadas
Dos loucos, sonhadores e poetas.
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